Homenagem às vítimas de Pinochet e Perón
Silêncio e tanta gente
Às vezes é no meio do silêncio
Que descubro o amor em teu olhar
É uma pedra
Ou um grito
Que nasce em qualquer lugar
Às vezes é no meio de tanta gente
Que descubro afinal aquilo que sou
Sou um grito
Ou sou uma pedra
De um lugar onde não estou
Às vezes sou também
O tempo que tarda em passar
E aquilo em que ninguém quer acreditar
Às vezes sou também
Um sim alegre
Ou um triste não
E troco a minha vida por um dia de ilusão
E troco a minha vida por um dia de ilusão
Às vezes é no meio do silêncio
Que descubro as palavras por dizer
É uma pedra
Ou um grito
De um amor por acontecer
Às vezes é no meio de tanta gente
Que descubro afinal p'ra onde vou
E esta pedra
E este grito
São a história d'aquilo que sou
Maria Guinot
A foto foi retirada de um livro sobre as mães da Praça de Maio (Argentina) que se manisfestavam na praça com o mesmo nome, exigindo saber do paradeiro dos companheiros, maridos e filhos.
1 comentário:
Pois digo-te que às 20.00 horas abri uma garrafa de champanhe, fiz tchim tchim comigo e já está.
Mais um que se foi, que viva Chile!
É uma sentida e bela homenagem aos mártires de Pinochet.
Para ti um beijo vermelho!
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